terça-feira, 26 de junho de 2012

Dia de folga em Jacksonville


3° | 17/04/2012, terça-feira @ Jacksonville


Primeira tarefa do dia: ir até um Best Buy e comprar um GPS, afinal, a viagem era longa e ninguém tinha muito tempo de ficar olhando mapa. Isso não é nada “old school”, mas é um tremendo facilitador. Best Buy é uma super loja de eletrônicos. Consequentemente não compramos só o GPS. Já foram câmeras, kindles (aquele tablet que imita um livro, sei lá como de escreve), e um monte de CDs. O interessante que entramos no carro, ligamos o GPS e não funcionou direito. Voltamos pra trocar, na verdade só a Thais foi trocar, a Gabi e eu ficamos no carro curtindo um som. Ela voltou uns 15 minutos depois com um novo GPS, mais barato e melhor, que funcionava e tratou isso sem a tradicional burocracia que estamos acostumados.

A cidade de Jacksonville não tem muitas atrações. Minha grande expectativa estava na chance de visitar a escola onde os caras do Lynyrd Skynyrd montaram a banda nos anos 70. E pra lá nós fomos.  Tendo um endereço, um GPS e um Mazdaaahhh, tudo é possível.

A escola Robert E. Lee High School está completamente em reformas, mas só pelo fato de tu imaginar os caras por aquelas bandas deixa o lugar muito legal. Abrindo parênteses aqui. A banda foi formada na época de colégio deles, e o nome é em referência ao professor de ginástica deles, o Leonard Skinner. Aqui tem o link pra tu entender melhor a história. Fechando parênteses. Então tem uma parte nova onde a escola funciona hoje em dia, mas não tem o clima tão legal. O fato de ter ido lá foi bem afudê e me deixou extremamente emocionado, mas não tinha muito o quê fazer lá, afinal é uma escola.  Demos uma volta, tiramos umas fotos e estávamos prontos pra ir.

Em frente a parte nova da escola

A parte antiga em restauração

Tirando a escola, não tínhamos mais nada programado pra fazer na cidade. Uma coisa eu aprendi nessa vida viajando: quer fazer alguma coisa afudê? Pergunte a um local, a probabilidade de achar algo realmente interessante é bem maior que ficar zanzando. E foi isso que fizemos.

Perguntamos pra um cara mais velho com uma camisa estampada muito massa (estilo as que eu uso pra fazer churrasco, o que demonstra sabedoria da parte dele) que estava saindo da escola com um crachá (ou seja, deveria ser professor) se ele sabia algum lugar bacana pra gente ir.
Olhou para gente, pensou, pensou mais um pouco, daí nos perguntou:

- Vocês estão de carro?
- Sim, estamos. – respondemos de forma uníssona.
- Vocês gostam de cerveja? – indagou já de forma sorridente o professor, sabendo a resposta.
- Sim, gostamos. – mais uma vez de forma uníssona.

Daí nos falou desse bar que ficava algumas quadras da escola onde havia dezenas de cervejas de várias partes do mundo, e que a comida era excelente.

Bom, foi pra lá que nós fomos com aquele sorriso de orelha a orelha digno de quem acabou de descobrir um baita bar.

O nome do estabelecimento: KickBacks. Realmente, que baita bar. Posso parecer repetitivo, mas a decoração era muito massa. Cerveja por todos os lados, climão que deixava a impressão que era noite em plena tarde na ensolarada Flórida, o que dava ainda mais vontade de beber, e o garçom sempre passando na mesa pra saber se estava tudo certo e explicando tudo sobre cada cerveja e sobre os rangos. Bom, estávamos em casa.

Teto do buteco

Ficamos lá um bom tempo. Comemos um almoço excelente. Nachos com queijo pra abrir os trabalhos e depois, junto com a Thais, pedi um NY Strip, não sei qual é o pedaço semelhante por aqui, mas era basicamente um bifão servido entre o ponto e o mal passado, temperado com alcaparras, que... Barbosinha, que coisa bem boa. Ele veio acompanhado de Cole Slaw (salada de repolho) e batatas. Refeição de campeão. Segundo dia de viagem e eu já amava repolho, coisa que nunca comia aqui. E pra harmonizar com a comida a gente decidiu ficar tomando ceva atrás de ceva.

Nachos

NY Strip com Cole Slaw e Batatas. Ao fundo sanduba veg

Na parede em frente a nossa mesa tinha um cardápio com 84 cervejas diferentes, tanto marcas quantos tipos. E funcionava como uma tabela. Nome, tipo, tamanho e graduação alcóolica. Bom, meio desnecessário dizer que tomamos um porre. A Gabi se segurou e bebericou pouco, pois era a motora da rodada.

Cardápio de cevas (não sei porque saiu torto)

Jacksonville é muito grande, mas não parece ter tanta gente morando. Ela é muito espalhada e tirando o centro, onde tem a parte de prefeitura, e essas coisas, não tem quase prédios, o que deixa a cidade bem interessante de ficar andando de carro. Jax (como os locais a chamam carinhosamente) também tem praias, não muito paradisíacas, mas tem. E como tempo não era nosso problema, fomos para a praia (podia ter feito uma menção a musiquinha, mas não farei). Decidimos ir para Jacksonville Beach, que era a mais perto.
Andamos uns 40 minutos de carro e chegamos. É tipo a beira da praia de Tramandaí, e tava meio frio, o que não facilita a curtição praiana. Sentamos num bar na beira que estava cheio. Ficamos um tempo ali e não fomos atendidos, como estávamos afim de continuar na ceva, e vimos que ia rolar um pôr-do-sol pelas bandas do Hooters, decidimos voltar. Voltamos e tomamos umas no Hooters.

Beira da praia de Jacksonville Beach

Em busca do pôr-do-sol

Mais uma vez o tempo estava ali e precisávamos ocupá-lo.

Saí de Porto com o endereço de uma loja de discos de Jacksonville. Fomos até lá. Quando chegamos ao endereço, nem sinal de ter existido uma loja por ali. Já era de noite. Perguntei pra um tiozinho que tinha uma livraria do lado e disse q a loja fechou há anos. Só pensei uma coisa: maldito site que ainda está no ar. 

Enfim. O que se faz quando se está perdido numa cidade e quer fazer algo? Vimos um cara caminhando por ali com uma criança. Perguntamos se havia um bar ali por perto. Daí o cara nos indicou um que ficava uma quadra dali, o (verificar nome nas fotos)

Bom... sabe aqueles bares de filme de tijolos a vista, com umas grades nas janelas, um monte de mesa de sinuca, muita fumaça de cigarro, jukebox tocando Lynyrd Skynyrd, etc? Foi num desses que fomos parar. E o melhor de tudo, tinha uma mesa nos esperando. Então ficamos por lá jogando sinuca, ouvindo rock, bebendo ceva na jarra (tinha uma variedade gigante de cervejas, das mais diversas marcas dos mais diversos tipos) e comendo chicken wings com molho raunch. Nos Estados Unidos eles comem muito as asinhas de galinhas. Muito mesmo. Tu escolhe o tempero que eles vão usar, desde o mais tranquilito, até aquele que te deixa com hemorroidas. Ou seja, os caras são experts no assunto, e essas asinhas são excelentes, ainda mais com cerveja e sinuca. A que pedimos era pra ser apimentadinha, bem de cantola, mas elas eram de adormecer os beiços, pq eles realmente gostam de coisas apimentadas. Mas mesmo assim tava muito boa. Depois de muita sinuca nos sentamos numa mesa, escolhemos umas músicas no jukebox e ficamos filosofando sobre a beleza de estar de férias, as coisas darem certo e as perspectivas do Wanee.

Chicken wings, molho raunch, jarra de cerveja e cevas

Gabi gorando a tacada pra não tomar o capote (e funcionou)

Na volta, sem pressa andávamos pelas ruas ou estradas que ligam a cidade, ainda divagando sobre a vida, quando de repente apareceu um sinal de um lago, ou coisa parecida no GPS. Achamos interessante ir até lá ver qual é, já imaginando os caras do Skynyrd pescando por lá. Viagem pouca é bobagem, mas imagina tu na terra dos caras, de noite, meio no trago, e tocando o som deles na rádio. Fomos indo bem devagarinho passando casa por casa. Lá, por incrível que pareça, as casas são tri americanas, todas iguais as do filme, madeira, escadinha pra porta, bicicletas na frente, algumas bandeiras dos EUA, vez que outra tu vê cestas de basquete junto da garagem e essas coisas. Parece óbvio, mas na hora tu sente um clima bacana presenciando aquilo.

Estava um breu fudido quando finalmente chegamos na beira do tal lago, que era cercado de árvores bem grandes. Foi o tempo de parar o carro, descer do mesmo e uma mulher da varanda ali perto gritou: “Get out of my property!” com aqueeele sotaque. Quando íamos começar a explicar a situação o marido dela também saiu pra dar um conferes. Achamos mais sensato voltarmos para o carro e irmos embora antes que um deles puxasse o gatilho.

Bom, depois dessa era hora de ir embora.

Fomos pro hotel que no outro dia a ideia era sair cedinho em direção ao Wanee.
:^)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Intro + Van Halen


Esse blog foi feito para relatar uma viagem muito do caralho que aconteceu entre abril e maio de 2012, que eu julguei ser foda demais pra não dividir.

A viagem em questão começou em Jacksonville, Flórida, Esteitis, e teve como término Los Angeles, Califa, também na terra do Tio Sam. Ao total foram 33 dias viajando de carro por lá.

O objetivo dessa banda toda foi ir atrás de muita música, comida, bebida e cultura. Muita coisa que já se conhecia e estava indo pra lá pra presenciar, muita coisa pra ter certeza que era verdade, e por último, mas não menos importante, muita coisa nova pra se conhecer.

Nos 10 primeiros dias dessa viagem eu tava acompanhado de duas grandes amigas, a Thais e a Gabi. Depois disso a Gabi foi pra Massachussets e Nova York, ficando Thais e eu pros outros 23 dias.

Vou separar a parada pelos dias de viagem, tipo capítulos, afinal aconteceram coisas pra caralho. Alguns serão mais curtos que os outros, tipo o primeiro. hehehe

1° | 15/04/2012, domingo @ Aeroportos


Foi bem no dia do show dos meus parceiros da ZeroDoze fazendo a abertura pro Sebastian Bach no Opinas. A ideia inicial era ver esse show e embarcar dia 16 de abril, mas depois fuçando na agenda das bandas que eu curto descobri que dia 16 de abril tinha show do Van Halen em Jacksonville, Flórida, cidade que iríamos desembarcar. E como a viagem demorava um dia, decidi pelo Van Halen.

Saimos do Salgado Filho pelas 14h.

Conexão em Guarulhos de 6 a 8 horas. Um saco.

Avião sem muito espaço, mas com filmes a vontade e cervechinha pro vivente ficar mais tranquilo.


2° | 16/04/2012, segunda-feira @ Jacksonville, Flórida – Show do Van Halen


Chegamos nos Estados Unidos por Atlanta, Georgia. Foi bem tranquilo o questionário pra gente entrar no país. O foda que ficamos muito tempo na fila da migração e nosso vôo para Jacksonville era em seguida, mas não nos liberaram pra cortar a fila. Já tava batendo o desespero nos 3.

Faltando algo como 20 minutos para o avião decolar conseguimos passar e fomos procurar onde era o embarque.  Um cara do aeroporto nos ajudou, caso contrário, estaríamos até agora lá tentando entender aquela TV gigante com os portões de embarque. Foi nessa hora que descobrimos que o aeroporto de Atlanta é tão grande que tem um metrô dentro, e o cara mandou a gente pegar esse metrô e ir até o terminal B. Bom... não passava um alfinete. A possibilidade de perder o embarque era gigantesca. Pegamos o metrô sem saber pra que lado estava indo, mas demos sorte e fomos pro lado certo.

Nosso portão era algo como B19. A gente desceu do trem, subiu as escadas, e descobrimos mais uma coisa... estávamos a uns 300 metros do portão. Devido ao desespero encarnei o espírito do Papa-Léguas e saí correndo como se não houvesse amanhã. Coisa que não fazia desde 1998 nas Olimpíadas do Colégio. Quando cheguei perto do portão a funcionária da Delta tava nos esperando com um baita sorriso e perguntou:

- You are the guys from Brazil, right?

Eu sem nenhum ar puxei uma força do pulmão e disse:

- Yeah. – praticamente sussurrando com o polegar fazendo o sinal de positivo pra reforçar minha resposta.

Olhei pra trás e a Thais tava chegando, mas a Gabi estava bem longe. Mas mesmo assim eles nos esperaram.

Quase agradeci de joelhos pra ela pelo fato de terem nos esperado. Entramos no avião e todo mundo nos olhou com aquela cara de “finalmente esses brasileiros de merda chegaram”, e nós estávamos com um sorriso maior que o outro pelo fato de estarmos ali.

Chegamos em Jacksonville, pegamos nosso carro, que já tínhamos alugado daqui de Porto Alegre, um Mazda 3, conhecido tb como “Mazdaaahhh”. Completito, câmbio automático e a merda toda. Baita carango.

Tá, mas por que Jacksonville?

O motivo maior da viagem foi o Wanee Festival, um festival liderado pelo Allman Brothers que rola no norte da Flórida. 4 dias de camping e muita música, o Allman toca duas noites. Jacksonville é a cidade com aeroporto internacional mais próxima de Live Oak, cidade do festival.

Adiante.

Então fomos pro Hotel. Sabe aqueles hotéis de filme, que fica na beira da faixa, dois andares, tipo um sobrado, com máquina de gelo, muito usado para filmes de terror? Pois é... era um desses. Mas super bom.

Passada “rápida” no Walmart pra buscar uns esquemas que tínhamos comprado pela internet, mais um monte de coisa barata (às vezes desnecessárias, mas que tu compra por ser muito barata), muita cerveja, um estiropor pra levar as cevas geladas na viagem, alguns utensílios pro acamps e uma térmica pro nosso chimas.

Arrumamos as tralhas no Hotel e fomos pro Hooters (aquele bar das garçonetes gostosas, shorts laranjas e blusinhas brancas) pra almojantar e começar a aquecer pro show do Van Halen.

Bah, que bar sensacional. Não tem as mulheres tão gostosas como nos filmes, por óbvio, mas todas as garçonetes são muito simpáticas, o rango é muito bom, e a ceva tem um preço justo. Fora o clima, decoração, etc. E não é um esquema vulgar, como pode parecer, é diversão pra toda família. Imagina só... ser atendido por uma mulher tri simpática e de shortinhos, ter umas 10 TVs passando diferentes jogos, e no som só rock and roll. E não pensa que o hamburger nos Estados Unidos é aquela coisa fast food que temos aqui, tipo Mc Donalds. Lá o assunto é sério. Carne muito boa, recheios dos mais diversos e um tempero muito bom. Vem algum acompanhamento tipo feijão (aqueles marrons e com um tempero mais doce) ou repolho (que é muuuito bom), e a o lanche vem aberto com tomate, alface e cebola do lado, daí tu coloca do jeito que quer e a quantidade que quiser. E pra acompanhar isso pedimos batatas com bacon. Nossa dieta começou com o pé direito.


No Hooters com as garçonetes

Blue Cheese Hamburger com feijão

De lá fomos pro Veterans Memorial Arena, local do show do Van Halen.

Thais, Gabi e eu na frente da Arena
                                                         
A abertura do show, a pedidos do Dave Lee Roth, ficou por conta do Kool & The Gang. A gente ficou relativamente perto do palco. Bom... eu não gosto de Kool & The Gang, até tentei olhar e curtir o show, mas não deu. Daí fiquei dando uma banda pelo lugar e tomando uma ceva.
A Thaís que gosta do som deles achou bem legal o show. A Gabi não falou muito coisa, tava cansada pra caralho.  

Kool e sua Gang
                                                                

Pelas 20:30 começaram a arrumar o palco pro VH. O mais interessante que achei dessa montagem foi que eles colocaram um tablado no meio do palco e ficaram passando cera. Fiquei pensando: será que o Dave vai sapatear? Mas não, ela usava só pra ficar dançando mesmo, e obviamente, deslizando.

Chegou o momento!
Van “Fucking” Halen!!!

O lugar fica todo escurão e o Alex Van Halen chega destruindo a bateria. Pouco depois começa uma barulheira e entra o Eddie.  Um pouco de barulho e entra o pirralho Wolfgang com um baixo com as mesmas listras da guitarra do pai, só que com outras cores.

Então começa “Unchained” e chega Dave Lee Roth, ou Diamond Dave, dançando, rebolando e cumprimentando o público. Que maluco carismático, impressionante. Nisso tudo um telão do tamanho da arena acende. Preto e branco com uma definição perfeita.

Começo do show


Detalhe nas listras do baixo


Daí caiu a fica... porra, tô num show do Van Halen. Que coisa mais afudê.

Os caras estão muito em forma e aparentemente se dando muito bem. 

O Eddie totalmente em chamas, esmirilhando e tirando sons da guitarra que só ele consegue. Não se movimenta e pula como outrora, mas tu nem pensa nisso na hora. O som da guitarra não deixa tu pensar em muita coisa.

Alex batendo na bateria como se fosse um guri no seu primeiro show. Dois bumbos, aquele monte de tons engraçados que ele usa, e a parafernália toda estavam lá.

Wolfgang... bom, esse piá toca demais. Muita energia, uma precisão impressionante, e faz todos backing vocals que o Michael Anthony fazia, não tão legais, mas mesmo assim excelentes. Eu como um baita fã do gordinho com baixo do Jack Daniel’s cheguei receoso, mas ele superou todas e quaisquer expectativas. Ainda mais pelo fato do Eddie ter dado mais espaço pro baixo no último disco do que dava nas antigas, e o guri aproveitou muito bem. Também, né? Olha de quem ele é filho, mas mesmo assim foi muito bom vê-lo tocando tanto e cantando tri bem também.

Diamond Dave. Que cara! Simpatia em pessoa. Não para no palco. Sempre dançando, rebolando, sorrindo, deslizando no tablado e cantando pra caralho. Nas músicas mais das antigas se nota que nos refrões ele vai só na experiência e fica dando uns gritos aleatórios deixando tudo pros backing vocals. Outra coisa interessante, ao vivo ele muda a linha vocal de quase todas músicas cantando de um jeito mais falado. Confesso que gostaria de ouvir do jeito que escuto nos discos, mas tava afudê igual.

Achei o set list sensacional. Eles fazem um mix muito legal de clássicos absolutos, músicas não tão famosas e do último disco, o “A Different Kind Of Truth”.

Tem um momento do show que fica só o Dave e seu violão no palco. Daí no telão fica passando umas imagens dele no campo brincando com seus cachorros. Então ele toca uma balada e fica falando dele e seus cachorros. Devo admitir que foi meio bizarro, mas beleza, cachorros são legais.

Odeio (quase sempre) solos de guitarra (de baixo e batera tb) desses que fica só o sujeito viajando sozinho no palco e mostrando tudo que estudou em casa. Normalmente vou no banheiro ou no bar. Mas do Eddie foi muito animal. O cara reinventou o jeito de tocar guitarra e tava fazendo isso na tua frente. Foi demais mesmo.

Solo do homem

No final do show “Jump”. Considero ela uma daquelas músicas que só com o Van Halen tocando pra ficar legal. E realmente foi muito legal, ainda mais com um monte de papel picado e o Dave com uma bandeira quadriculada, igual de chegada de Fórmula 1, gigantesca, do tamanho de uma de torcida de futebol no estádio. Clima festinha total, todos de pé, dançando, punhos no ar, aquela coisa toda. Excelente final.

Festinha na finaleira

Bom... foi isso. Van Halen é foda e eu vi pessoalmente.

Aqui tá o set list pra tu ter ideia do que rolou.


Depois disso voltamos pro hotel pra descansar um pouco.