10°| 24/04/2012, terça-feira @ Nashville e Lynchburg
Acordamos e trocamos uma ideia com o pessoal do hostel.
Depois de alguma conversa decidimos ir visitar a destilaria do Jack Daniel’s
que fica em Lynchburg, cerca de uma hora e meia de carro de Nashville.
Pegamos o carro e fomos. Estrada muito afudê. Estreita e
com aquele ar de campo. Muito verde e tudo muito bem organizado.
A entrada da destilaria é muito bacana. Arquitetura é
fantástica, logo que tu chega é transportado para década de 1870 quando o cara
fundou a parada. Já dentro da destilaria alguns turistas se aglomeravam, a
maioria era pessoal mais velho, entre 50 e 90 anos. No hall diversos itens
mostrando a história do lugar. Pegamos uma ficha para fazer o tour guiado que
era de graça. Nesse meio tempo dava para almoçar.
Parte de fora da destilaria |
Hall de entrada com seu Jack |
Fomos para o centro da cidade, que se resume a uma quadra em
volta da Igreja, onde tem um monte de lojinhas vendendo coisas do Jack, alguns
poucos restaurantes e uma loja da Harley Davidson.
Harley |
Lochinhas |
Decidimos o restaurante, Bar-B-Que Caboose, e ali comemos.
Dentro do restaurante ficava passando um trem do Ferrorama ininterruptamente. Pedi um prato que vinha porca desfiava,
feijão, batatas, salada de repolho (o coleslaw), um pão e picles. A ideia era
fazer um sandubão furioso. E assim foi. Lembro do tempero ser bem forte, mas
bem gostoso.
Restaurante |
O Ferrorama passando lá em cima |
O rango |
A coisa mais engraçada e curiosa a respeito de Lynchburg é
que é proibido o consumo de bebida alcóolica em locais públicos. Ou seja, tu
não pode tomar uma ceva no restaurante. Tampouco um Jack Daniel’s na própria destilaria.
Mais uma caminhada pelo “centro” para matar um tempo e
voltamos para fazer a tour guiada.
A coisa mais legal dessa tour foi nossa guia. Uma velhinha
de uns 75 anos muito corneteira. Fazia piada de tudo, e as piadas eram boas. A
tour explica basicamente quando foi criado, o porquê, e os métodos de
fabricação do produto. Um dos pontos mais interessantes foi visitar a casa que
o Jack morou (ela ainda está lá) e ver o cofre que ele chutou antes de morrer.
Sim, ele morreu porque chutou um cofre, necrosou o pé e morreu. No final a
gente tirou uma foto com todo mundo e ganhou limonada, já que não podem beber
em Lynchburg.
Cofre amaldiçoado |
A guia |
Jack on the rocks |
A casa |
Depois disso voltamos para Nashville.
Para a alegria da Thaís fomos na loja de discos, que era
basicamente só de country. No fundo dessa loja tem um palco que segundo os vendedores foi o palco que o Rei se apresentou pela
primeira vez. Se é verdadeiro ou não, não sei, mas tiramos uma foto.
O palco |
Atravessamos a rua e fomos jantar no Jack’s. “Churrascaria”
muito tradicional de Nashville. Muito cheia e com uma baita fila para fazer o
pedido. Era tipo um buffet, mas tu pedia combinado. Tipo: duas carnes, 2
saladas e uma sobremesa. E os caras te serviam e no final tu colocava o molho
que quisesse. Peguei costela de porco e peito de vaca. Eram bem boas, mas era
muita quantidade, e com o tempo aquele tempero (da carne, não do molho) foi enjoando.
Improvável comer o prato todo.
A fome era tanta q não tem foto da comida, só da faixada |
O Jack’s ficava na Broadway, rua dos Honky Tonks. Então
terminamos o rango e fomos pro trago. Fomos no primeiro da rua com a ideia de
tomar uma ceva em cada bar que a entrada fosse grátis e que tivesse alguma banda
tocando. Deveríamos ter registrado essa noite para talvez entrar no Guiness
Book dos Recordes. Em 4 Honky Tonks que entramos foi só eu pedir
uma cerveja que a banda parava de tocar. Isso podia desanimar qualquer um,
principalmente a Gabi que quase dormia no balcão, mas não! Fomos pro Robert’s.
Lá uma banda de Rockabilly havia acabado de começar o show. E lá ficamos,
bebemos e dançamos.
Rockabilly no Robert's |
Depois disso, completamente cansados, voltamos para o hostel
para tirar um ronco que o outro dia novamente começava bem cedito.
:^)
ROBERT'S \O/\O/\O/
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