quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Jack Daniel's


10°| 24/04/2012, terça-feira @ Nashville e Lynchburg


Acordamos e trocamos uma ideia com o pessoal do hostel. Depois de alguma conversa decidimos ir visitar a destilaria do Jack Daniel’s que fica em Lynchburg, cerca de uma hora e meia de carro de Nashville.
Pegamos o carro e fomos. Estrada muito afudê. Estreita e com aquele ar de campo. Muito verde e tudo muito bem organizado. 

A entrada da destilaria é muito bacana. Arquitetura é fantástica, logo que tu chega é transportado para década de 1870 quando o cara fundou a parada. Já dentro da destilaria alguns turistas se aglomeravam, a maioria era pessoal mais velho, entre 50 e 90 anos. No hall diversos itens mostrando a história do lugar. Pegamos uma ficha para fazer o tour guiado que era de graça. Nesse meio tempo dava para almoçar.

Parte de fora da destilaria

Hall de entrada com seu Jack

Fomos para o centro da cidade, que se resume a uma quadra em volta da Igreja, onde tem um monte de lojinhas vendendo coisas do Jack, alguns poucos restaurantes e uma loja da Harley Davidson.

Harley

Lochinhas

Decidimos o restaurante, Bar-B-Que Caboose, e ali comemos. Dentro do restaurante ficava passando um trem do Ferrorama ininterruptamente.  Pedi um prato que vinha porca desfiava, feijão, batatas, salada de repolho (o coleslaw), um pão e picles. A ideia era fazer um sandubão furioso. E assim foi. Lembro do tempero ser bem forte, mas bem gostoso.

Restaurante
O Ferrorama passando lá em cima

O rango


A coisa mais engraçada e curiosa a respeito de Lynchburg é que é proibido o consumo de bebida alcóolica em locais públicos. Ou seja, tu não pode tomar uma ceva no restaurante. Tampouco um Jack Daniel’s na própria destilaria.

Mais uma caminhada pelo “centro” para matar um tempo e voltamos para fazer a tour guiada.

A coisa mais legal dessa tour foi nossa guia. Uma velhinha de uns 75 anos muito corneteira. Fazia piada de tudo, e as piadas eram boas. A tour explica basicamente quando foi criado, o porquê, e os métodos de fabricação do produto. Um dos pontos mais interessantes foi visitar a casa que o Jack morou (ela ainda está lá) e ver o cofre que ele chutou antes de morrer. Sim, ele morreu porque chutou um cofre, necrosou o pé e morreu. No final a gente tirou uma foto com todo mundo e ganhou limonada, já que não podem beber em Lynchburg.

Cofre amaldiçoado

A guia

Jack on the rocks

A casa


Depois disso voltamos para Nashville.

Para a alegria da Thaís fomos na loja de discos, que era basicamente só de country. No fundo dessa loja tem um palco que segundo os vendedores foi o palco que o Rei se apresentou pela primeira vez. Se é verdadeiro ou não, não sei, mas tiramos uma foto.

O palco

Atravessamos a rua e fomos jantar no Jack’s. “Churrascaria” muito tradicional de Nashville. Muito cheia e com uma baita fila para fazer o pedido. Era tipo um buffet, mas tu pedia combinado. Tipo: duas carnes, 2 saladas e uma sobremesa. E os caras te serviam e no final tu colocava o molho que quisesse. Peguei costela de porco e peito de vaca. Eram bem boas, mas era muita quantidade, e com o tempo aquele tempero (da carne, não do molho) foi enjoando. Improvável comer o prato todo.

A fome era tanta q não tem foto da comida, só da faixada

O Jack’s ficava na Broadway, rua dos Honky Tonks. Então terminamos o rango e fomos pro trago. Fomos no primeiro da rua com a ideia de tomar uma ceva em cada bar que a entrada fosse grátis e que tivesse alguma banda tocando. Deveríamos ter registrado essa noite para talvez entrar no Guiness Book dos Recordes. Em 4 Honky Tonks que entramos foi só eu pedir uma cerveja que a banda parava de tocar. Isso podia desanimar qualquer um, principalmente a Gabi que quase dormia no balcão, mas não! Fomos pro Robert’s. Lá uma banda de Rockabilly havia acabado de começar o show. E lá ficamos, bebemos e dançamos.

Rockabilly no Robert's

Depois disso, completamente cansados, voltamos para o hostel para tirar um ronco que o outro dia novamente começava bem cedito.

:^)

Um comentário: