quinta-feira, 28 de março de 2013

Na casa do Rei


12°| 26/04/2012, quinta-feira @ Graceland


Acordamos cedito e fomos direto para Graceland, mansão oficial do Rei Elvis Presley enquanto era vivo (ou até hoje), e agora um baita de um museu em sua homenagem. Hoje é a Priscila Presley que toma conta da parada.

Chegando lá

Tomamos um café da manhã gordurento lá do lado mesmo.

Café da manhã típico dos americanos

O lugar é gigante. Além da visita a mansão, tem o estacionamento dos jatos, o museu de carros e, como não podia ser diferente, várias lochinhas de produtos do homem. São diversas modalidades de ingressos. Pegamos um bem completo.

O ticket

Entramos nos seus jatos particulares cheios de particularidades. Museu de carros, que vai desde uma lambreta e um carrinho de golfe até o mais foda dos Cadillacs. Não sou o maior conhecedor de carros e não lembro os nomes, mas os carros realmente eram do caralho.

Detector de fãs de Elvis na entrada pros jatos
Um dos jatos
 
Dois dos tantos carros

Um dos Cadillacs

Os que serviam para andar somente na mansão

Pausa rápida para comer alguma coisa. Almoçar não rolava pelo preço.

Mesa do almoço

Depois ficamos um tempo de bobeira entre o almoço e o horário da visita a Graceland em si. Tempo suficiente para Thaís enlouquecer completamente com tudo que existia do Elvis. Mas as compras ficaram para volta.

Pegamos um microbus e atravessamos a rua em direção a mansão. Realmente é só atravessar a rua, mas para chegar na mansão rola uma subida, e imagino q a média de idade (para variar) era de uns 65 anos, isso pq nós demos uma baita diminuída na média. Enfim...

A mansão

O passeio lá dentro é livre. Antes de entrar na casa cada um ganha um áudio guia e segue como quiser.

Mais uma vez que não tem como falar muito. A casa é um museu. Tu entra na sala, vai para cozinha, depois para o porão, etc. O legal é que não pode subir. Reza a lenda que o Rei mora lá. Muito interessante conhecer toda excentricidade do cara em todos cômodos, principalmente na sala principal, a Jungle room, que remete a uma floresta.

Sala de TV

Sinuca

Jungle room

Numa outra parte tem o museu em si. Roupas dos filmes, discos, vídeos, explicações sobre cada coisinha. Tem até a roupa das pessoas que falam de Elvis como influência, desde Bob Dylan a Sammy Hagar. Numa passada de uma área de roupas de filmes para área de roupas de shows tem uma sala, onde foi a sala onde Elvis passou a sua última manhã. Cantando com os amigos e tal. Aquilo foi de arrepiar. Uma energia muito forte.

A sala da última cantoria

Roupa de shows e "alguns" discos de ouro

Depois mais uma caminhadinha pelo pátio. No final da visita estão os túmulos da família.

Pátio


Pequeno cemitério

As lápides

O passeio é demais e obrigatório para quem está na região, e para quem ama o Rei vale juntar uma grana e ir até lá (a Thais que o diga).

Depois de 4 horas caminhando em Graceland voltamos pro hostel para uma esticada obrigatória nas canelas. Passamos na Domino’s e levamos a pizza pro quarto. Nunca tinha comido aqui essa pizza. E realmente não tinha nada de mais no sabor dela.

Logo que chegamos no quarto tava rolando Beavis and Butt-Head na TV. Perfeito pra dormir bem.

Logo que caiu a noite fomos para Beale St. Decidimos gastar um pouco mais e comer um rango foda. Então fomos pro BB King Blues Club. Segundo os garçons, os pratos são todos com o selo BB King de qualidade. E quem vai discutir com ele? Então não tinha erro.

O bar do véio

A atmosfera do lugar é demais. Os frequentadores eram mais granfinos do que estávamos acostumados, mas nada que incomodasse. O astral deles era tão bom quanto o lugar.

Pedi um Iron Steak. Um bifão, parecido com o NY Steak de Jacksonville, muito bem temperado. Valeu a grana gasta (que nem foi taaanto a mais assim). E bom que veio um palito de dente com uma bandeirinha do bar no bife. Lá nos EUA é difícil conseguir palitos nos restaurantes. Tenho aquele guardado na carteira até hoje.

É impossível saber o nome de "vagem" em inglês

Outra coisa legal do bar era o nome dos drinks. Todos eram baseados nos nomes de blueseiros. Mas eram todos caros e não tomamos nenhum.

E o principal em um bar de blues é a música. Nesta noite era a banda da casa que estava tocando. Que banda. Músicos sensacionais, como não poderia ser diferente. Duas guitarras, teclado, metais, baixo, vocal que só cantava, batera cheio da maldade e essas coisas que uma banda de blues precisa, e ainda rolaram algumas participações de músicos locais bem legais.

A banda da casa e um cara muito afudê dançando

Não ficamos mais tempo porque a cerveja também era mais cara que nos outros lugares e no outro dia tínhamos que acordar cedo para pegar a estrada.

Ficamos caminhando pela Beale St mais um pouco, entramos numas lojas de vudu (muito comum por lá), tomamos mais umas, entramos rapidinhos em alguns bares e fomos embora. O movimento era bem menor que do dia anterior.

Estávamos voltando pela Beale e eu estava com um copo de Big Ass Beer, e sem me dar conta a gente saiu da rua. Um guarda me chamou e eu me liguei. Na hora gelei muito e pensei: “puta merda, vou ser preso por dois goles de cerveja”. Daí ele falou: “Cara, tu não pode beber fora da Beale St.”. Eu retruquei: “Então eu toco fora”. E ele: “Não. Pode beber, mas bebe rápido e te cuida da próxima vez”. Virei o que tinha no copo em um gole, abri o sorriso e dei o “muito obrigado” mais sincero da minha vida.

Chegamos no hostel sem problemas com mendigo algum e boa noite.

:^)

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